terça-feira, 29 de junho de 2010


...o meu horóscopo dizia...
"não tenha medo de dizer aquilo que sente"
"cuidado com o que come...afaste-de da fast food"

...fui almoçar ao donalds, por isso não devo levar nenhuma das duas a sério, não é?

so cretty

domingo, 27 de junho de 2010

... ...



...só podia...
...f****** scaring...

;(

sexta-feira, 25 de junho de 2010

...o fetichista...



...a peça foi gira..
...não esteve mal...
...até fez alguém espumar pela boca... :P


...mas o melhor foi todo o ambiente exterior...
...que sensação de regresso ao passado, ao tempo que não é o "este"...
...o nariz que se habituou aos cheiros intensos de perfumes que marcam presença...
...a sensação de outsider...
...a rua sem vida, sem movimento, sem barulho, sem nada além de casas e um espaço que parece não ter início nem fim...
...os brilhantes que se calçam...
...as roupas que se remexem e vestem, tirando o que de melhor temos para os outros...
...ficou a sensação de que a encenação começou na rua...
:P

...surreal...

so cretty

...novela...


"Uma novela: Narcisse.
Ele gosta de receber cartas. O mais possível.
Mas nunca recebe nenhuma.
Um dia tem a ideia de enviá-las a si próprio.
E envia.
O idílio desenvolve-se.
O tom sobe.
E ele marca encontro para as três horas sobre o relógio.
Comparece, bem vestido.
E às três horas suicida-se."

Boris Vian

...as i deserve...


...risotto de cogumelos com magret e chutney de ameixa com caril...

...adoráveis paladares...


...como eu mereço... ;)

...bela parelha...


so cretty

quinta-feira, 24 de junho de 2010

...democracia...


Há quem nasça rico, quem nasça pobre, quem nasça feio, quem nasça lindo, quem nasça brâmane e quem nasça intocável, mas a velhice e a morte são duas senhoras democráticas – à primeira só se escapa vivendo pouco. À segunda ninguém escapa.

Faíza Hayat

terça-feira, 22 de junho de 2010

...sem pontuação...e agora? mais reticências...


"Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu fizeram-no de carne e sangra todo o dia."


...ainda estou a tentar vivenciar a situação...

...de longe o meu escritor preferido...

...porque a habilidade com as palavras é algo que eu invejo...

...e, porque escrever desta forma tão hábil que me faz vivenciar tantas emoções, todas, tantas, tão ricas, mais, diferentes, é invulgar...


...vou continuar a ler, a conta gotas, quero que dure...

...e vou reler...

...porque quero e sei que vou ler de novo...uma nova história reflectida em mim...porque também esse dom possui...o de escrever tantas histórias como os leitores que tem...e de escrever para mim...para os "eus"....todos eles...


so cretty

segunda-feira, 21 de junho de 2010

...norma...


“Livro das Normas 34:2 Estando três fariseus sentados, deles se abeirou uma mulher. E ela lhes ofertou um prato com dois farináceos. E por entre os três se encontrou a forma justa de dividir a oferenda. E não é conhecida a forma como o fizeram porque modesta é a pobreza .


Livro das Normas 34:3 E no dia seguinte tornou a mulher a se abeirar dos três fariseus que se achavam ainda sentados. E perante eles depositou nova oferenda, um prato com quatro farináceos. E entre eles se discutiu a forma justa de dividir a nova oferenda e do mal daí sucedido ainda hoje se sentem os ecos


Livro das Normas 34:4 De olho por olho em dente por dente a discussão cresceu, porque a necessidade é prazenteira e o luxo pérfido. Já o sol se punha sobre o deserto de Paran quando a disputa amainou.”


A nova peça da Palmilha Dentada será o mais ambicioso dos trabalhos da companhia. Inteiramente falada nas línguas da época, Aramaico, Hebraico e Mirandês, decorrerá entre as águas separadas do Rio Douro. Esta é também uma peça sobre o aumento do cepticismo na sociedade actual.
Jesus Cristo disse “Abençoados os que crêem sem ver”. Respeitamos, mas venham ver na mesma.


P.S. Solicitamos a todos os espectadores que desliguem os telemóveis durante o espectáculo, sob pena de serem transformados em estátuas de sal assim que estes tocarem.


...ora bem, ainda bem que me posso socorrer da sinopse porque se tivesse que ser eu a contar a peça não seria absolutamente nada capaz de o fazer..

...completa e absolutamente nonsense...

...mas, também, por isso mesmo, muito divertida...


so cretty

...o original???...


...e quando, sem querer, mudamos todo o design do nosso blog e depois não conseguimos voltar ao original?!?!?!

...não é "impulse"...mas é muito, muito irritante...

...muito...

...mas ainda não é agora que me vou dedicar a tentar outra vez...


so cretty

quinta-feira, 17 de junho de 2010

...un...


...porquê esta angústia atroz no meu coração???
Porquê????
Alguém me explica?
....unhappy...

so cretty

quarta-feira, 16 de junho de 2010

...what if...


...what if i'm not?
...what if i don't want to?
...what if i want to?
so cretty

segunda-feira, 14 de junho de 2010

...não digamos palavras...



"Cerremos esta porta.
Devagar, devagar, as roupas caiam
Como de si mesmos se despiam deuses,
E nós o somos, por tão humanos sermos.
É quanto nos foi dado: nada.
Não digamos palavras, suspiremos apenas
Porque o tempo nos olha.
Alguém terá criado antes de ti o sol,
E a lua, e o cometa, o negro espaço,
As estrelas infinitas.

Se juntos, que faremos?
O mundo seja,
Como um barco no mar, ou pão na mesa,
Ou rumoroso leito.

Não se afastou o tempo.
Assiste e quer.
É já pergunta o seu olhar agudo
À primeira palavra que dizemos:Tudo."

José Saramago
In Poesía completa, Alfaguara, pp. 636-637

...so...so...and so...não digamos palavras...just...

so cretty ;(

sexta-feira, 11 de junho de 2010

...saudades...


“As saudades, sabe, eu não tenho saudades das pessoas de quem eu gosto, pois estão sempre comigo, como é que eu vou ter saudades delas?
Mesmo que estejam a muita distância.
De maneira que essa coisa da saudade para mim não existe.
(…)
Saudades seria alimentar uma ausência, mas eu nunca estou ausente de lá, eles nunca estão ausentes de mim, como é que vou ter saudades?”

Agostinho da Silva

domingo, 6 de junho de 2010

...ananimados...


...a não comprissão de qualquer tipo de lei...
...ifulenciam...
...gens...
...infulenciados...
...obtar...
...seres ananimados...
...a seca abrange maior área, depois terramotos que no geral também tem destruído tudo o que lhe passa por cima...

...algumas das pérolas que acabei de corrigir...
...algumas não são mesmo fáceis de adivinhar...
...não sei de que me queixo...
...ajudam-me a desenvolver a criatividade...

;)

so cretty

...a meio caminho...



José e Josefa conhecem-se desde sempre na sua aldeia natal.
Crescem juntos.
A meio desse caminho há uma distância que os afasta: entre o partir e o chegar de Josefa, José fica.
Nas rotinas dos seus dias, ambos esperam os reencontros.

Josefa, agora num espaço marcado por um frenesim e por um excesso que aceleram, até, os ponteiros do relógio, acaba por moldar-se a um ritmo impresso por novos sons, cores, cheiros e olhares, gerando rotinas que tornam cada vez mais longínquo aquele percurso, até um dia, comum e que permanecerá, apenas, inscrito nos seus corpos, nos seus lugares... como se os encontros tivessem criado raízes nas pedras do rio ou se tivessem semeado lembranças nas terras férteis dos campos.

Invocações de um tempo passado que se constrói enquanto jogo visual e sonoro, onde, através do poder da sugestão, se procuram criar as memórias dos ciclos que definem a identidade, inscrevendo-as nos corpos e resgatando-as ao imaginário dos que decidem participar do jogar.



...gostei tanto...
...tão bonito...
...tão em paz ainda que sem happy end...
...talvez, também, por isso, ainda mais em paz...
...visualmente, incrível, colorido, intenso, mágico...
...generoso...
...gracioso...
...delicado...
so cretty

...estupidez...


"Os deuses, cruéis quando não são ausentes, nisto foram bondosos para os homens. Deram aos que têm génio o conhecimento de o terem, mas privaram os medíocres da consciência da sua mediocridade. Por isso os ouvimos dizer tudo o que os mostra nulos e vazios, como se estivessem a dar a solução para o problema e o remédio para o mal. Afinal, no ser isto assim, talvez esteja prova mais cruel da crueldade dos deuses: recusam a estes cegos a escuridão que lhes revelaria a cegueira, trocando-a por uma luz falsa que lhes falseia os próprios olhos.
Penso nisto muitas vezes.


Penso nisto agora, quando olho o desconcerto do mundo e o concerto que lhe querem dar os que o desconcertaram.

Aquilo que mais me assusta nestes dias em que tudo corre mal, ameaçando correr ainda pior, é o rio de lugares-comuns e frases feitas que, a toda a hora, desagua sobre nós.
(…)
O mais perturbador nesta crise feita de muitas crises é a estupidez do discurso sobre ela.

Essa estupidez manifesta-se de várias formas.

Há a estupidez que fala e a estupidez que faz;
a estupidez doutoral e a estupidez analfabeta.
Há a estupidez imoral e a estupidez moralista;
A estupidez irresponsável e a estupidez grave.
Há a estupidez culpada e a estupidez inocente;
A estupidez delirante e a estupidez sensata.
Há a estupidez enciclopédica e a estupidez especializada;
A estupidez juvenil e a estupidez senil.
Há a estupidez individual e a estupidez colectiva;
A estupidez tola e a estupidez espertalhona.

Todos estes tipos de estupidez têm em comum cinco princípios:

Primeiro: o que eu digo não importa, o que importa é ser eu a dizê-lo.
Segundo: o que eu digo é um íman que repele qualquer partícula de pensamento.
Terceiro: o que eu digo é tão estúpido que torna inverosímil que o seja tanto,
Quarto: o que eu digo é tão banal que toda a gente pode estar de acordo.
Quinto: o que eu digo salva.
Esta estupidez heteronímica não compreende que a doença não se cura com aquilo que a causou.
(…)
Não há uma ideia a que se possa dar esse nome.
Não há uma análise a que de junte uma descoberta.

Tudo é repetição e resto.
Tudo de escuta, nada se retém, senão o tédio de ter escutado aquilo que não adianta nem atrasa.
(…)”

José Manuel dos Santos, Actual de 8 de Maio de 2010

...lua...

...não tenho a habilidade nem a eloquência necessária para o descrever, mas não imaginam o luar ao qual eu acabei de assistir...
...lindo...
so cretty
(nem consigo encontrar ilustração à altura...)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

...ugly...


...indeed..
so cretty