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(…) há palavras que trabalham e há outras preguiçosas, que existem simplesmente no seu lugar na frase, e aí ficam, sem deslocações. Parece-me, no entanto, que a preguiça nas palavras (…) não será tanto uma questão de imobilidade da palavra em si – mas sim de algo mais grave: o não fazer mover quem a lê, é essa a palavra indolente.
Preguiça no verso é, pois, não fazer trabalhar o leitor.
Preguiça no verso é, pois, não fazer trabalhar o leitor.
Gonçalo M. Tavares
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